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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

As possibilidades de novos aprendizados



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As tecnologias vêm se tornando uma inspiração para diversas áreas assim como para a educação diante das possibilidades e recursos educacionais que são pensados e estudados. Mas também é um tema controverso porque suscita desafios e, nem sempre há interesse em aceita-los talvez pela apreensão com os resultados.
A compreensão de que as transformações no mundo acontecem rapidamente, deve ser o ponto motivador para que se busquem diferentes maneiras de adquirir e transmitir conhecimento, e os Recursos Educacionais Abertos (REA) é a alternativa acertada.
Os tempos atuais são de conectividade e compartilhamento, porém, quando voltamos o olhar para educação sentimos a falta da integração do conhecimento à diversidade digital. A ampliação do olhar é preciso para que aconteça a apropriação das possibilidades e recursos que surgem. 

https://pixabay.com/pt/global-tecnologia-rede-globo-2082635/
A abertura da rede para o acesso ao conhecimento se divide em duas faces, à depender da intenção de quem faz a busca. A primeira face é a que está preocupada em copiar e colar, mas a segunda está com sua atenção voltada para a criação e, após apreender as informações deseja compartilhar.
Não é o caso da escola adequar-se às inovações tecnológicas ou as novas formas de compartilhar conhecimento, mas fazer desses recursos o meio pelo qual professores e alunos possam se desenvolver simultaneamente como autores e atores do processo de criação.
Em relação ao material didático utilizado na escola, não deve ser descartado e sim pensado para a formação de cidadãos e o fortalecimento de sua cultura. E se esse for somado às facilidades das tecnologias digitais em rede resultará em acréscimo para o aluno, pois ele terá a sua frente a cultural local e ao mesmo tempo em que está conectado com o mundo e suas culturas.
Os recursos educacionais abertos se fazem possibilidades a serem pensadas, quando escola e professor desejam ser participantes de uma educação para a construção de um ser humano que pensa, questiona e é capaz de formular seu próprio raciocínio, oportunizando a emancipação individual e cultural.


“Uma cultura só se mantém viva, com sua riqueza, se ela interage com outras.”
(PRETTO, 2012, p. 99)



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