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O que vem a ser o futuro? Seria o amanhã como o próximo dia, ou anos e mais anos a nossa frente? Tenho a impressão que os dois são o futuro. Então, assim como precisamos nos preparar para o amanhã, muito mais para o futuro distante.
As exigências no campo profissional com o passar do tempo vêm aumentando e, consequentemente o homem e a mulher precisar buscar constantemente a atualização de seus conhecimentos para permanecer na ativa.
Os avanços
tecnológicos e áreas de trabalho têm se multiplicando, em contrapartida as máquinas
e robôs estão preenchendo o lugar do humano. E nessa corrida contra o tempo tentado
alcançar freneticamente as transformações, na busca do ter o que é preciso para
garantir o emprego ou para encontrar algo melhor, o indivíduo se esquece de ser
alguém melhor como pessoa, de se permitir ter a capacidade de sentir.
Os
educadores, aqueles que estão comprometidos com a formação do outro, não estão
livres desta corrida, porém precisam se lembrar a todo instante da importância de
ter uma consciência e não apenas inteligência.
A publicitária Michelle Schneider em sua palestra sobre
o profissional do futuro, diz que “a inteligência é a capacidade de resolver
problemas e a consciência a capacidade de sentir, e que em 2045 um único
computador será mais inteligente que toda a humanidade junta”. É criada a todo
o momento a inteligência artificial e não consciência artificial, porque apenas
ao ser humano ainda é dada a capacidade de sentir.
Ela também cita uma frase de Alvin Toffler, a qual é, “o
analfabeto do século 21 não serão os não conseguem ler e escrever, mas os que
não conseguem aprender, desaprender e reaprender”.
Como profissional a nossa preparação precisa ser constante
para continuar crescendo, porém, tão importante quanto esse crescimento é o do ser
humano que não apenas pensa, mas sente.
Pensando individualmente, desejo ser o profissional que não
apenas atenda a demanda das mudanças no âmbito profissional, mas aquele que
apesar de ser inteligente se importa com o outro. E como educador, se tornar
autor de processos que promovam a criação.
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