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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A preparação para o profissional do futuro


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O que vem a ser o futuro? Seria o amanhã como o próximo dia, ou anos e mais anos a nossa frente? Tenho a impressão que os dois são o futuro. Então, assim como precisamos nos preparar para o amanhã, muito mais para o futuro distante.





As exigências no campo profissional com o passar do tempo vêm aumentando e, consequentemente o homem e a mulher precisar buscar constantemente a atualização de seus conhecimentos para permanecer na ativa.
Os avanços tecnológicos e áreas de trabalho têm se multiplicando, em contrapartida as máquinas e robôs estão preenchendo o lugar do humano. E nessa corrida contra o tempo tentado alcançar freneticamente as transformações, na busca do ter o que é preciso para garantir o emprego ou para encontrar algo melhor, o indivíduo se esquece de ser alguém melhor como pessoa, de se permitir ter a capacidade de sentir.
Os educadores, aqueles que estão comprometidos com a formação do outro, não estão livres desta corrida, porém precisam se lembrar a todo instante da importância de ter uma consciência e não apenas inteligência.
A publicitária Michelle Schneider em sua palestra sobre o profissional do futuro, diz que “a inteligência é a capacidade de resolver problemas e a consciência a capacidade de sentir, e que em 2045 um único computador será mais inteligente que toda a humanidade junta”. É criada a todo o momento a inteligência artificial e não consciência artificial, porque apenas ao ser humano ainda é dada a capacidade de sentir.
Ela também cita uma frase de Alvin Toffler, a qual é, “o analfabeto do século 21 não serão os não conseguem ler e escrever, mas os que não conseguem aprender, desaprender e reaprender”.
Como profissional a nossa preparação precisa ser constante para continuar crescendo, porém, tão importante quanto esse crescimento é o do ser humano que não apenas pensa, mas sente.  
Pensando individualmente, desejo ser o profissional que não apenas atenda a demanda das mudanças no âmbito profissional, mas aquele que apesar de ser inteligente se importa com o outro. E como educador, se tornar autor de processos que promovam a criação. 

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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

As possibilidades de novos aprendizados



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As tecnologias vêm se tornando uma inspiração para diversas áreas assim como para a educação diante das possibilidades e recursos educacionais que são pensados e estudados. Mas também é um tema controverso porque suscita desafios e, nem sempre há interesse em aceita-los talvez pela apreensão com os resultados.
A compreensão de que as transformações no mundo acontecem rapidamente, deve ser o ponto motivador para que se busquem diferentes maneiras de adquirir e transmitir conhecimento, e os Recursos Educacionais Abertos (REA) é a alternativa acertada.
Os tempos atuais são de conectividade e compartilhamento, porém, quando voltamos o olhar para educação sentimos a falta da integração do conhecimento à diversidade digital. A ampliação do olhar é preciso para que aconteça a apropriação das possibilidades e recursos que surgem. 

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A abertura da rede para o acesso ao conhecimento se divide em duas faces, à depender da intenção de quem faz a busca. A primeira face é a que está preocupada em copiar e colar, mas a segunda está com sua atenção voltada para a criação e, após apreender as informações deseja compartilhar.
Não é o caso da escola adequar-se às inovações tecnológicas ou as novas formas de compartilhar conhecimento, mas fazer desses recursos o meio pelo qual professores e alunos possam se desenvolver simultaneamente como autores e atores do processo de criação.
Em relação ao material didático utilizado na escola, não deve ser descartado e sim pensado para a formação de cidadãos e o fortalecimento de sua cultura. E se esse for somado às facilidades das tecnologias digitais em rede resultará em acréscimo para o aluno, pois ele terá a sua frente a cultural local e ao mesmo tempo em que está conectado com o mundo e suas culturas.
Os recursos educacionais abertos se fazem possibilidades a serem pensadas, quando escola e professor desejam ser participantes de uma educação para a construção de um ser humano que pensa, questiona e é capaz de formular seu próprio raciocínio, oportunizando a emancipação individual e cultural.


“Uma cultura só se mantém viva, com sua riqueza, se ela interage com outras.”
(PRETTO, 2012, p. 99)



TIC e a sala de aula

A utilização das TIC na Educação Superior me permitiu conhecer possibilidades de práticas, mas também um mundo de teorias. Ambas precisam ...

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